segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A Interioridade - Despertar da Fé de 27 de Janeiro 2016



A segunda sessão formativa diocesana do Despertar da Fé para educadores de infância e auxiliares ocorreu no passado dia 27 de janeiro, no salão da Paróquia de Vale Figueira.

Os cerca de 70 educadores refletiram sobre a interioridade das crianças com a ajuda do Pe. Carlos Rosmaninho, pároco da Paróquia do Divino Espírito Santo no Montijo e presidente de duas IPSS onde o despertar da fé já tem uma longa tradição.

Partindo do pressuposto de que a existência de Deus é antes de mais uma constatação natural, da ordem da razão, o Pe. Carlos constatou que a educação para a interioridade é um elemento fundamental no desenvolvimento de todas as faculdades de qualquer criança, inclusivamente as do âmbito religioso.

Partindo do texto de Miguel Ângelo Gomes, “A descoberta da vida interior”, o orador referiu que a educação para a interioridade – caminho longo e que exige perseverança – “parte sempre de um dado da ordem do conhecimento ou da estética ou da ética, ou até mesmo da lógica”, e tem a pretensão de querer provocar perguntas que levem a “encontrar respostas sobre o sentido das coisas e da vida”. Assim, interioridade e espiritualidade são duas realidades que se tocam, contudo, uma não implica necessariamente a outra, explicou. A vida espiritual exige vida interior, porém, a vida interior pode não gerar vida espiritual. As experiências da vida tocam a interioridade propriamente religiosa quando provocam o encontro com Deus. “Nos meninos, tal acontece, quando há uma experiencia que leva a um espanto ou surpresa” por causa da descoberta. Portanto, “uma atividade de despertar da fé não é cantar muitas músicas a Jesus”, mas é provocar esta interioridade que leva a um encontro.

O Pe. Carlos concluiu que “é a partir desta vida interior que uma educação integral gera, que a experiência religiosa pode acontecer”, nomeadamente a experiência cristã.

Após um tempo de perguntas-respostas sobre a temática apresentada, os educadores foram divididos por grupos e iniciou-se os ateliers. Tratou-se de uma atividade de despertar da fé com meninos de diversas faixas etárias, entre o berçário e o pré-escolar. A dinâmica pretendia a partir de uma realidade concreta estimular a criatividade dos participantes, a interajuda pela partilha de dificuldades e êxitos, e facultar ferramentas que permitam cada um desenvolver atividades de forma adaptada às suas próprias circunstâncias. O momento revelou-se muito rico, elucidativo e abriu espaço para um diálogo frutífero entre os profissionais. Ficou a porta aberta para este trabalho ter continuidade no próximo encontro.

A próxima formação será no dia 9 de março, no mesmo local e à mesma hora.




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