quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Memória Agradecida do Dia do Catequista 2015



Ao fazer Memória do Dia do Catequista de 2015 não posso deixar de dar graças a Deus pela festa de Alegria no Evangelho, expressão do Amor a Deus e ao Próximo, manifestada ao longo do dia por mais de 400 catequistas oriundos de todas as partes da Diocese de Setúbal.

Dou graças a Deus pelos atrasos que tivemos e pelo cansaço sentido já no fim da jornada. Da minha parte, tanto quanto me pareceu, foi certamente sinal de que a festa já ia demasiado longa e que tinha sido de arromba!

Dou graças a Deus pela alegria que senti ao longo de todo o dia por estar com esta porção do Povo de Deus: os catequistas, mulheres e homens eleitos por Jesus para levarem a Boa Nova até às Periferias da nossa Diocese. Dou graças a Deus por cada um, por me sentir privilegiado em poder usufruir da graça que dimana do testemunho de cada um, do mais “visível” ao “invisível”.

Dou graças a Deus em particular pela criatividade, objetividade e variedade dos catequistas de cada uma das sete Vigararias na criação de sete quadros sobre as Bem-Aventuranças, ilustrados com a vida do São João Paulo II, Patrono do encontro.

Dou graças a Deus pela “prata da casa” presente na mesa redonda da manhã, cujo tema era o do Encontro: “Amar a Deus. Amar o próximo”, a terceira tarefa da catequese. Foi uma manifestação clara da graça da comunhão que opera neste Corpo de Cristo que é Setúbal, da diversidade dos carismas de alguns movimentos que tecem a nossa matriz eclesial e da sua pertença diocesana. Dou graças a Deus pela beleza que brilhou da partilha de cada um, que foi reflexo da beleza da espiritualidade de cada movimento, e que certamente nos ajudou a aprofundar a nossa Vida em Cristo.

Dou graças a Deus por estarmos a preparar a celebração dos 40 anos de Diocese e por ter havido tantos grupos de catequistas que responderam ao desafio do Secretariado em fazer uma cartolina com uma Memória Agradecida ou Deuteronómica (como nos indica o Santo Padre na Alegria do Evangelho 13) sobre a sua história ou a história de algum catequista marcante nas suas comunidades. Dou graças a Deus pelas memórias agradecidas orais partilhadas na parte da tarde e que nos ajudaram a identificar na nossa história a força do Espírito Santo que nos guia, a entender um pouco mais quem somos e, consequentemente, a traçar rumos de esperança para o futuro.

Dou graças a Deus por todos os outros que passaram pelo nosso palco: a Pastoral Juvenil que nos animou com a sua jovialidade e fervor; os 32 catequistas que terminaram com sucesso os três anos do Curso Geral de Catequese e que testemunharam o seu desejo de crescerem na fé pela formação, a sua perseverança, a sua satisfação e alegria; os catequistas com 40 e 50 anos de serviço ao anúncio do Evangelho; as nossas irmãs em Cristo mais novinhas do Coro do Colégio da Saúde que pelo seu canto tão bem nos ajudaram a rezar na Eucaristia; a nossa apresentadora Marta Batalha que com simplicidade e perspicácia nos foi guiando; com o nosso catequista “técnico de som” Ricardo Rosa que de forma generosa, discreta e eficaz nos possibilitou escutar-mo-nos uns aos outros com maior clareza; ao Renovamento Carismático que nos emprestou material de som.

Dou graças a Deus por todos os consagrados que se juntaram a nós e cuja presença é já um testemunho vivo do tema do encontro «Amor a Deus. Amar ao Próximo». Dou graças a Deus pelas sete horas de adoração que asseguraram durante o dia e que pela sua oração muitos certamente voltaram fortalecidos e renovados (ainda que possivelmente cansados!). Dou graças a Deus pelo testemunho da Irmã Marina sobre a «Catequese nas Periferias».

Dou graças a Deus pelo Pe. Miguel Alves, Pároco da Anunciada, que este ano, como em todos os outros, nos abriu de par em par as portas do Auditório para vivermos o nosso dia em festa diocesana.

Dou graças a Deus pelo nosso Bispo que, como “Apóstolo da Catequese” que é – como dizia uma catequista –, nos confirma, anima e guia incansavelmente com generosidade e sabedoria neste alegre caminho de serviço ao Evangelho, no anúncio do Reino dos Céus.  Certamente o seu testemunho ficará sempre na nossa memória com gratidão e será sempre um estimulo à saída até às periferias existenciais da nossa Diocese e à perseverança na Alegria do Evangelho do Senhor Jesus. 

Pe. Rui Gouveia























Fotos cedidas por Bruno Moreira a quem agradecemos pela gentileza.

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