terça-feira, 9 de outubro de 2012

JORNADAS NACIONAIS DE CATEQUISTAS

“DA CATEQUESE FAMILIAR Á CATEQUESE INTERGERACIONAL”

DIAS 5 A 7 DE OUTUBRO DE 2012-10-08
CENTRO PAULO VI , FÁTIMA

 
Foi com grande alegria que mais uma vez participamos nestas jornadas.
Desta vez com tempo para antes estarmos junto da Mãe e de seu Filho, foi um 2 em 1.
Na primeira noite, sexta-feira, dia 5 de outubro, ouvir de novo falar na catequese familiar foi muito bom. Como foi belo, que o que no ano passado, nos parecia impossível, para alguns já é uma realidade. Houve partilha de pais, animadores familiares e catequistas, de sucessos. Foram os que tiveram a ousadia e a confiança de implementar o projeto. Sabem o que é a catequese familiar?
No sábado começamos o dia com a Eucaristia presidida por D. José Policarpo na Basílica da Santíssima Trindade. Como foi bom ouvir proclamar as leituras escolhidas sobretudo o Evangelho. Foi sublime ouvir a homilia de D. José Policarpo sobretudo o desafio de vivenciarmos este Ano da Fé não só com a formação, mas sobretudo e acima de tudo com a CARIDADE para com o nosso irmão, á semelhança do Samaritano. “É impossível ter Fé sem amar o próximo”.
A manhã de sábado continuou com a Isabel Oliveira a falar-nos de novo sobre a “Catequese Intergeracional”, mas agora sobre como adotar uma metodologia de projeto nas nossas paróquias. Louvemos o Senhor pela força de comunicação que a Isabel é. Acreditem que ficaríamos todo o dia a ouvi-la sem nos cansarmos. E como tudo nos parece fácil quando a ouvimos.
Seguidamente foi-nos apresentada uma outra forma de trabalharmos com os pais. Lançamento da obra “ESCOLA PAROQUIAL DE PAIS”, pela Ir. Isolinda Tavares de Almeida, com excelentes contributos que poderão facilitar o trabalho com os pais dos catequizandos do 1º ao 3º ano.
Uma de nós participou nas conferências temáticas “Educação Parental: Trabalhar com as Famílias na Catequese “ que nos consciencializou ainda mais que o trabalhar com os pais não é uma opção, tem de ser uma realidade. Trabalhar com as famílias não é fácil mas muito útil. Ao catequista não lhe é pedido que dê catequese às crianças e adolescentes, é-lhe pedido também, paralelamente, que se organize para incluir os pais nessa caminhada. A outra participou na Catequese de Adolescentes, que foi excelente, realçando que: os Adolescentes são muito instáveis, requerem atenção dos adultos para se sentirem gente; a catequese é um serviço eclesial e o Catequista tem de ter muita dedicação e muito amor.
Ficou-se com água na boca por não podermos participar nas outras conferências: O Despertar Religioso e a Catequese Familiar: orientações para a prática – INICIAR.
No domingo, depois da oração da manhã tivemos uma mesa redonda sobre “A Catequese Intergeracional - Desafios á Paróquia”, onde de novo tivemos a Isabel Oliveira a trazer-nos catequistas ao vivo, com experiências de sucesso, cujo projeto incluía – como sempre deve incluir – ações concretas de solidariedade, comunitárias, oração, formação, etc. Estas deverão ser ações constantes e não pontuais. Há que criar laços. Há que utilizar a pedagogia de Jesus. O projeto deve ter bem presente qual é o objetivo do mesmo.
Antes da Eucaristia tivemos a 2ª Conferência com o tema “Fé e Comunicação” por D. Nuno Brás, Bispo Auxiliar de Lisboa, onde refletiu sobre a Dei Verbum, números 2 e 5. Antes da Fé vem a Revelação, por isso falou sobre as características da Revelação e seguidamente o que é a Fé (pela Fé o homem entrega-se total e sem limites a Deus) e suas características.
A FÉ AMA DE UM MODO DIFERENTE, COM O CORAÇÃO DE DEUS – CARIDADE.
Foram umas excelentes jornadas. Agradecemos ao Senhor ter-nos levado a Fátima, o podermos ter estado a rezar junto da Mãe naquele lugar tão especial. Que o Espírito Santo nos ilumine a todos para, podermos levar à prática uma eficaz catequese, concretizando o discernimento do Concílio Vaticano II, dos Papas e dos nossos bispos da Conferência Episcopal Portuguesa.

Ana Mateus
Conceição Almeida


 
 
 

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