Ao fazer
Memória do Dia do Catequista de 2015 não posso deixar de dar graças a Deus pela
festa de Alegria no Evangelho, expressão do Amor a Deus e ao Próximo,
manifestada ao longo do dia por mais de 400 catequistas oriundos de todas as
partes da Diocese de Setúbal.
Dou graças a
Deus pelos atrasos que tivemos e pelo cansaço sentido já no fim da jornada. Da
minha parte, tanto quanto me pareceu, foi certamente sinal de que a festa já ia demasiado longa e que tinha sido de arromba!
Dou graças a
Deus pela alegria que senti ao longo de todo o dia por estar com esta porção do
Povo de Deus: os catequistas, mulheres e homens eleitos por Jesus para levarem
a Boa Nova até às Periferias da nossa Diocese. Dou graças a Deus por cada um,
por me sentir privilegiado em poder usufruir da graça que dimana do testemunho
de cada um, do mais “visível” ao “invisível”.
Dou graças a Deus em particular
pela criatividade, objetividade e variedade dos catequistas de cada uma das
sete Vigararias na criação de sete quadros sobre as Bem-Aventuranças,
ilustrados com a vida do São João Paulo II, Patrono do encontro.
Dou graças a
Deus pela “prata da casa” presente na mesa redonda da manhã, cujo tema era o do Encontro: “Amar a Deus. Amar o próximo”,
a terceira tarefa da catequese. Foi uma manifestação clara da graça da comunhão
que opera neste Corpo de Cristo que é Setúbal, da diversidade dos carismas de
alguns movimentos que tecem a nossa matriz eclesial e da sua pertença
diocesana. Dou graças a Deus pela beleza que brilhou da partilha de cada um, que
foi reflexo da beleza da espiritualidade de cada movimento, e que certamente
nos ajudou a aprofundar a nossa Vida em Cristo.
Dou graças a
Deus por estarmos a preparar a celebração dos 40 anos de Diocese e por ter
havido tantos grupos de catequistas que responderam ao desafio do Secretariado
em fazer uma cartolina com uma Memória
Agradecida ou Deuteronómica (como
nos indica o Santo Padre na Alegria do
Evangelho 13) sobre a sua história ou a história de algum catequista
marcante nas suas comunidades. Dou graças a Deus pelas memórias agradecidas
orais partilhadas na parte da tarde e que nos ajudaram a identificar na nossa
história a força do Espírito Santo que nos guia, a entender um pouco mais quem
somos e, consequentemente, a traçar rumos de esperança para o futuro.
Dou graças a
Deus por todos os outros que passaram pelo nosso palco: a Pastoral Juvenil que
nos animou com a sua jovialidade e fervor; os 32 catequistas que terminaram com
sucesso os três anos do Curso Geral de Catequese e que testemunharam o seu
desejo de crescerem na fé pela formação, a sua perseverança, a sua satisfação e
alegria; os catequistas com 40 e 50 anos de serviço ao anúncio do Evangelho; as nossas irmãs em Cristo mais novinhas do Coro do Colégio da Saúde que
pelo seu canto tão bem nos ajudaram a rezar na Eucaristia; a nossa
apresentadora Marta Batalha que com simplicidade e perspicácia nos foi guiando;
com o nosso catequista “técnico de som” Ricardo Rosa que de forma generosa,
discreta e eficaz nos possibilitou escutar-mo-nos uns aos outros com maior
clareza; ao Renovamento Carismático que nos emprestou material de som.
Dou graças a
Deus por todos os consagrados que se juntaram a nós e cuja presença é já um
testemunho vivo do tema do encontro «Amor
a Deus. Amar ao Próximo». Dou graças a Deus pelas sete horas de adoração
que asseguraram durante o dia e que pela sua oração muitos certamente voltaram
fortalecidos e renovados (ainda que possivelmente cansados!). Dou graças a Deus pelo testemunho da Irmã Marina sobre
a «Catequese nas Periferias».
Dou graças a
Deus pelo Pe. Miguel Alves, Pároco da Anunciada, que este ano, como em todos os
outros, nos abriu de par em par as portas do Auditório para vivermos o nosso dia em festa diocesana.
Dou graças a
Deus pelo nosso Bispo que, como “Apóstolo da Catequese” que é – como dizia uma
catequista –, nos confirma, anima e guia incansavelmente com generosidade e
sabedoria neste alegre caminho de serviço ao Evangelho, no anúncio do Reino dos
Céus. Certamente o seu testemunho ficará sempre na nossa memória com gratidão e será sempre um estimulo à saída até às periferias existenciais da nossa Diocese e à perseverança na Alegria do Evangelho do Senhor Jesus.
Pe. Rui Gouveia
Pe. Rui Gouveia
Fotos cedidas por Bruno Moreira a quem agradecemos pela gentileza.
Sem comentários:
Enviar um comentário